segunda-feira, 11 de abril de 2016

TRABALHO SOCIAL


PEDAGOGIA INCLUSIVA

A capoeira como instrumento inclusivo deve ser cuidadosa em seus métodos e em suas bases pedagógicas. Deve promover a reflexão e o exercício diário dos valores. Deve ter como base a afetividade e o estabelecimento de vínculos saudáveis e construtivos que contribuam para a formação da identidade dos seus praticantes. Em todo o Brasil, têm proliferado os trabalhos do terceiro setor em diversos projetos junto às comunidades. A capoeira vem ocupando espaço de destaque nesse contexto e oferecendo contribuições significativas para a inclusão social.

QUEM PARTICIPA DO PROCESSO

A capoeira vem promovendo inclusão de pessoas que, até bem pouco tempo, estavam distantes e separadas da sua prática, mesmo sendo uma arte genuinamente brasileira. A presença das mulheres, por exemplo, era um acontecimento raro. As que se arriscavam a entrar na roda ganhavam notoriedade. Aos olhos do preconceito, capoeira sempre foi para homens. Nos últimos anos, essa realidade vem sendo modificada radicalmente e, em alguns grupos, as mulheres chegam a ser maioria nas aulas e nas rodas. São realizados encontros femininos de capoeira, nos quais são discutidos temas relacionados com a afirmação e a valorização da mulher na e por meio da capoeira. Na capoeira não existe distinção entre roda feminina e masculina. São iguais as possibilidades para mulheres e homens, que jogam, cantam e tocam de igual para igual. Existem respeito e integração de gênero, e participam deste processo crianças, adolescentes e adultos.

NAGOAS

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